Um vídeo explicando muito bem o processo de fotossíntese, é rápido, mas dá para entender
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Algumas Fórmulas de Física - Física Moderna
Física Moderna
Efeito Fotoelétrico
Ec = h.f – Φ
Em que Ec é a energia do fóton (quantum), h é a Constante de Planck (que pode ser dada em J.s ou eV.s), f é a frequência da radiação e Φ é a função trabalho.
A quantidade de energia, por sua vez, é dada por:
E = n.h.f
Em que E é a energia, n é o nível de energia, h é a Constante de Planck e f, a frequência.
*1eV (elétron-volt) é a quantidade de energia cinética ganha por um único elétron quando acelerado por uma ddp de 1 volt, no vácuo. Vale 1,6.10-19 Joules.
*A Constante de Planck (h) vale:
6,62.10-34 J.s ou 4,13.10-19 eV.s
Átomo de Bohr:
O raio de um nível de energia no átomo de Bohr pode ser calculado com a expressão
Rn = n².R1
Em que Rn é o raio do nível de energia, n é o nível de energia e E1 é o raio do primeiro nível.
A variação de energia pode ser obtida com:
ΔE = Ef – Ei
Em que ΔE é a variação de energia, Ef é a energia final e Ei é a energia inicial.
A energia em determinado nível de energia pode ser determinada a partir de:
En = -13,6/n²
Em que En é a energia do nível (em eV) e n é o nível.
*Essa expressão é obtida a partir da quantidade de energia do primeiro nível, que é de -13,6 eV.
Teoria da Relatividade:
Primeiramente vamos determinar o fator de Lorentz, o coeficiente γ vale:
Em que γ é o coeficiente, v é a velocidade do objeto que está em movimento e c é a velocidade da luz no vácuo (c = 3 x 108 m/s).
A partir desse coeficiente podemos descobrir diversas coisas:
Dilatação do Tempo:
A dilatação do tempo pode ser calculada a partir de
Δt = γ. Δt’
Em que Δt é a variação do tempo percebida pelo referencial inercial, γ é o fator de Lorentz e Δt’ é a variação do tempo percebida pelo referencial que se move a uma velocidade u (mostrada como sendo “v” na fórmula para calcular γ).
Contração do Espaço:
A contração do espaço pode ser calculada da seguinte forme:
L = L’/γ
Em que L é o comprimento observado pelo referencial inercial, L’ é o comprimento do objeto que se move a uma velocidade u (mostrada como sendo “v” na fórmula para calcular γ) e γ é o fator de Lorentz.
Bom, é isso ai, galera, boa prova, que Deus ilumine todos vocês, um grande abraço, Renato!
Algumas Fórmulas de Física - Magnetismo
Magnetismo
Força Magnética:
- De uma carga em um campo magnético uniforme:
F = |q|.v.B.senθ
Em que |q| é a carga em módulo, v, a velocidade da partícula, B, a intensidade do campo elétrico e θ o ângulo formado pelo vetor da velocidade da partícula com o vetor do campo magnético.
*Dica para lembrar: "Feliz quem vê bem sem óculos"
- De um condutor reto em um campo magnético uniforme:
F = B.i.L.senθ
Em que B é a intensidade do campo magnético, i, a corrente que passa pelo condutor, L, o comprimento do condutor e θ, o ângulo entre os vetores da corrente e do campo magnético (se não me engano).
*Dica para lembrar : "Feliz é o Bil sem óculos"
- Entre condutores paralelos:
F = (μ.i1.i2.L)/(2π.d)
Em que μ é a permeabilidade magnética do meio, i1, a corrente que passa por um condutor, i2, a corrente que passa pelo outro condutor, d, a distância entre os condutores e L o comprimento.
Raio e Período da Trajetória:
Quando uma partícula entra em um cmu ela pode realizar diferentes trajetórias dependendo do ângulo que o vetor da velocidade forma com o vetor do campo magnético:
- 1ª Situação: caso sejam paralelos, θ será 0° e o senθ = 0, logo a força magnética que atua nela é 0, assim a partícula realiza uma trajetória em movimento retilíneo uniforme (MRU).
- 2ª Situação: caso formem 90°, senθ = 1, a força magnética faz com que a partícula realize um movimento circular uniforme (MCU).
- 3ª Situação: Caso o lançamento seja oblíquo ao campo há um movimento helicoidal e uniforme (MHU).
Na segunda situação, podemos definir o raio da trajetória por:
R = m.v/|q|.B
Em que R é o raio, m a massa da partícula, v, a velocidade da mesma, |q|, a sua carga em módulo e B a intensidade do campo magnético.
*Dica para lembrar: "Rabbib's, me vê um quibes", não vou colocar outras dicas pois este é um blog de família.
E o período da trajetória é dado por:
T = 2.π.m/|q|.B
Em que T é o período, m, a massa, |q|, a carga em módulo, e B a intensidade do campo.
*Dica para lembrar: "Tem duas pimentas no meu quibes"
Campo Magnético:
ΔB = (μ.i.ΔL.senα)/(4πr²)
- Em um condutor reto:
B = μ.i/2πr
Em que B é a intensidade do campo, μ (mi), a permeabilidade magnética, e r, a distância entre o condutor e o local em que atua (o raio).
- Em uma espira circular:
B = μ.i/2.R
Em que B é a intensidade do campo, μ (mi), a permeabilidade magnética, e R, o raio da espira.
*Para N espiras temos: Bn = N.B em que B é o campo de uma.
- Em um solenoide:
B = μ.N.i/L
Em que B é a intensidade do campo, μ (mi), a permeabilidade magnética, i, a corrente, N o número de voltas, e L o comprimento.
Fluxo Magnético:
O fluxo magnético pode ser calculado por:
Φ = B.A.cosθ
Em que Φ é o fluxo magnético, B é a intensidade do campo, A é a área e θ, o ângulo formado entre o vetor do campo e o vetor perpendicular à área A.
A variação de fluxo origina uma força eletromotriz (e) que pode ser calculada por:
e = -ΔΦ/Δt
Em que e é a força eletromotriz (em volts), ΔΦ, a variação do fluxo e Δt, a variação do tempo.
A força eletromotriz induzida também pode ser calculada por:
e = v.L.B
Em que e é a força eletromotriz (em volts), v é a velocidade, L, o comprimento e B, o campo magnético.
*Dica para lembrar: "Eu vou lhe beijar, apenas quando eu tiver de resolver meus problemas de tensão", ignorem a construção gramatical, cara, quando o André Villar falou isso pra uma menina lá na sala, eu fiquei com uma pena dela =(
Transformadores:
Nesses aparelhos, as ddps e o número de espiras podem ser relacionados da seguinte forma:
U1/U2 = N1/N2
Em que U1 é a ddp primária ("que entra"), N1 é o número de espiras primárias, U2 é a ddp secundária ("que sai"), e N2 é o número de espiras secundárias.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
1. Significado
Foi a segunda/última fase da Guerra dos 31 Anos (1914-1945): disputa pela hegemonia da Europa entre Alemanha (domínio alemão na Europa) e GB, França e Rússia apoiados pelos EUA (equilíbrio de poder/multipolaridade).
· Em 1914-1918:
Potências Centrais
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X
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Entente/Aliados
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Alemanha, Áustria-Hungria, Turquia.
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GB, França, Rússia, Itália, Japão, EUA.
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· Em 1939-1945:
Eixo
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X
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Aliados
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Alemanha, Itália, Japão.
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EUA, GB, URSS principais, e China e França.
|
A 2ª guerra mundial combinou duas guerras inicialmente distintas:
· 1937-1945 – A Guerra do Pacífico: desencadeada pelo imperialismo japonês no Extremo Oriente/Ásia.
· 1939-1945 – A Guerra de Hitler: desencadeada pelo imperialismo nazista alemão na Europa.
Em 1941, as duas guerras fundiram-se quando o Japão declarou guerra aos EUA-GB e a Alemanha declarou guerra aos EUA.
2. Motivos
O Imperialismo da Alemanha Nazista: pretendia destruir o sistema/ordem internacional de Versalhes-Locarno e dominar a Europa.
O Imperialismo do Japão militarista: queria destruir o sistema/ordem internacional de Washington e dominar a Ásia/Pacífico.
Antecedentes:
· 1914-1918: 1ª GM, o Japão conquista as colônias alemãs no Extremo Oriente e fica fortalecido.
· 1921-1922: Acordos de Washington (entre GB, França, Japão e EUA) decidiram:
· Equilíbrio do poder no Pacífico
· Redução das forças navais
· Respeitar impérios coloniais
· Preservar a soberania da China
· 1929-1931: Início da Grande Depressão – crise econômica/política – militares nacionalistas japoneses assumem o poder e passam a defender a expansão territorial na China/Pacífico.
Outros fatores que levaram ao início da 2ª GM foram a neutralidade/isolacionismo dos EUA, a fraqueza da Liga das Nações e a política de apaziguamento da GB e da França, que fizeram concessões aos países agressores em troca do compromisso de desistir de futuras agressões/conquistas territoriais evitando a guerra.
3. O Imperialismo do Japão, Itália e Alemanha na década de 1930
Entre 1931 e 1932, o Japão conquista a Manchúria – território no nordeste chinês – transformado no Estado-satélite do Manchukuo; o Japão é então condenado pela Liga das Nações (LN) e sai dessa organização.
Em 1933, Hitler retira a Alemanha da LN.
E entre 1935 e 1936, a Itália conquista a Abissínia (atual Etiópia); a LN propõe um boicote comercial à Itália, que também sai desse grupo.
Em 1936 a Alemanha remilitariza a Renânia, e entre 1936-1939 ocorrem intervenções militares da Alemanha e da Itália na Guerra Civil Espanhola.
Em 1937, o Japão invade a China, o que foi o início da Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945). Essa invasão interrompeu, provisoriamente, a Guerra Civil Chinesa (1927-1999):
Governo
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X
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Rebeldes
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KMT – Partido Nacionalista liderado por Chiang Kai-Chek e com o apoio dos EUA e da URSS
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PCC – Partido Comunista, liderado por Maozedong (Mao Tse-Tung)
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1938. Triunfos de Hitler na Europa Central
· Março: Anschluss – Alemanha anexa a Áustria (com apoio popular austríaco);
· Setembro: Conferência de Munique – Alemanha, GB e França se reúnem em Munique, Apaziguamento Anglo-Francês: GB e França cedem os Sudetos (território da Tchecoslováquia habitado por alemãs) à Alemanha em troca do compromisso de Hitler não tomar outros territórios;
· Outubro: anexação dos Sudetos pela Alemanha.
A crise de 1939:
· Março: ocorre a secessão da Eslováquia com apoio da Alemanha, que anexa a República Tcheca. * Hitler também exige territórios da Polônia (Corredor Polonês, porto de Danzig), a Polônia recusa e a GB-FR prometem protegê-la, é o fim do apaziguamento;
· Abril: a Itália anexa a Albânia;
· Agosto: Pacto de Não-Agressão Germano-Soviética: Alemanha e URSS combinam invadir e dividir a Polônia entre ambas;
· 1 Setembro: A Alemanha invade a Polônia, começa a 2ª Guerra Mundial na Europa;
· 3 Setembro: GB-FR declaram guerra à Alemanha, mas não declaram guerra contra URSS depois que ela também invadiu a Polônia: Apaziguamento com Stalin.
4. Principais Momentos
Aspectos da Guerra de 1939-1945:
· Invasão Tática Alemã: o Blitzkrieg (“Guerra Relâmpago”), a Alemanha promovia ataques rápidos e devastadores; tinha grande mobilidade do exército nos ataques e fazia uso de blindados e ataques aéreos;
· Eram comuns bombardeios aéreos sistemáticos contra cidades;
· Houve um elevado número de civis mortos nos ataques.
A ofensiva do Eixo (1939- 1942):
Em 1939, a Alemanha e a URSS conquistam a Polônia, e em 1940, a Alemanha conquista a França (que se render após breve período de luta), a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca e a Noruega. A França é, então, dividida:
· O norte é ocupado pelos alemães;
· O sul se torna a República de Vichy, que era presidida por Petain, mas no fundo, era Estado-Satélite Alemão;
· “França-Livre”: alguns militares franceses, chefiados por De Gaulle, se refugiam na Grã-Bretanha e criam uma resistência, que continua lutando na 2ª GM.
E também há a Resistência da GB, liderada pelo 1º ministro Winston Churchill.
Em 1941, a guerra se expande, e a Alemanha envia tropas para a Líbia com o intuito de ajudar a Itália (que fez um papelão na Segunda Guerra Mundial, Mussolini foi humilhado nesse conflito) e conquista a Iugoslávia e a Grécia.
Junho – Alemanha invade a URSS, nessa empreitada, Hitler conquista a Ucrânia e a Rússia Ocidental, mas a URSS resistiu, fez uma aliança com a GB.
Dezembro – O Japão ataca os EUA (Pearl Harbor, Havaí) e as colônias da GB; e a Alemanha declara guerra aos EUA, pois achava que a interferência da potência americana no conflito era inevitável. Com isso há a criação da Grande Aliança: EUA-GB-URSS.
A Contra-Ofensiva dos Aliados (1942-1945):
Entre 1942 e 1943, os EUA e a GB expulsam o Eixo do Norte da África e invadem a Itália, o Rei Vitor Emanuel III prende Mussolini, com isso ocorre a rendição/derrota da Itália, mas a Alemanha invade a Itália e liberta Mussolini, que assim, assume o governo fascista da República de Salô, que era um estado-satélite alemão.
A luta pela Itália: o norte do país ficou sob domínio alemão, e o sul, dos Aliados (participação do Brasil com a Força Expedicionária Brasileira – FEB)
Em 1944, EUA-GB libertam a França (a partir de 6 de junho ocorre a invasão da Normandia – “Dia D”) e os soviéticos expulsam os alemães da URSS.
1945 – O Colapso do Eixo: em janeiro - fevereiro ocorre a invasão da Alemanha pela URSS (ao leste) e pelos EUA e GB (a oeste); em abril morrem Roosevelt (sucedido por Truman), Mussolini (morto por antifascistas) e Hitler (que cometeu suicídio). *Os soviéticos tomam Berlim.
Em maio é verificada a rendição, a derrota da Alemanha e em agosto acontece o Bombardeio Atômico do Japão pelos EUA – dia 6 em Hiroshima e dia 9 em Nagasaki. *A URSS invade a Manchúria e no dia 15 o Japão reconhece a derrota.
No dia 2 de setembro é dada a rendição formal do Japão, tendo como consequência o final da Segunda Guerra Mundial.
A Origem da Vida
A Origem da Vida
Abiogênese
Abiogênese
Geração Espontânea - Essa teoria afirmava que os seres vivos podem ser gerados a partir da matéria bruta (não viva). Segundo a concepção aristotélica, deveria haver o “princípio ativo” ou “força vital” dentro da matéria, que originaria o ser.
Alguns exemplos, segundo eles, seriam os sapos que brotavam da lama, os vermes que surgiam da carne podre, e as moscas que apareciam do lixo.
Mas Pasteur derruba a teoria da abiogênese com um experimento no qual Pasteur adicionou um caldo nutritivo a um balão de vidro com um gargalo alongado o qual aqueceu e imprimiu a ele um formato de “pescoço de cisne”, após isso, ferveu o caldo à uma temperatura que matasse micro-organismos, mas permitindo a entrada de ar, deixou-o assim por muito tempo, verificando que não apareceram micro-organismos, devido ao formato do gargalo. Após isso ele quebrou o gargalo, e verificou a proliferação de germes, como na figura a seguir:
Biogênese
Nessa teoria os seres vivos originam-se de outros que se reproduzem. A origem da vida recebeu diferentes explicações, entre elas estavam:
· Panspermia Cósmica – segundo essa ideia, os seres vivos ou substâncias precursoras são provenientes de outros locais do cosmo.
· Criacionismo – visão mítica, não pode ser comprovada cientificamente, depende da crença.
· Evolução Química Gradual – no início havia uma atmosfera primitiva (redutora, não oxidante), com a ação de agentes físicos (radiação, descargas, etc.) e o aparecimento de água foi possível o surgimento de moléculas orgânicas, que formaram um caldo (sopa) orgânico e originou o primeiro ser vivo.
Stanley L. Miller constrói, em 1953, um simulacro, aparelho que simulou as condições da Terra primitiva, e encontrou aminoácidos sem necessidade de seres vivos. Ideias Atuais
A atmosfera parece ter sido diferente da experimentada por Miller, nos anos 50. São aceitos como componentes da atmosfera primitiva: CO2, N2, H2O, CO, SO2, metano (CH4) e amônia (NH3).
A coacervação: coacervados são conjuntos de moléculas orgânicas reunidas em grupos envoltos por moléculas de água.
Mundo do RNA: o RNA foi o primeiro ácido nucleico (material genético) dos seres vivos. O DNA apareceu depois e, por ser mais estável, entre outras coisas, substituiu o RNA.
O Primeiro Ser Vivo
O registro mais antigo de um ser vivo: 3,5 bilhões de anos; cianobactérias em formação por elas produzidas na Austrália.
Hipóteses:
· Heterotrófica: primeiros seres seriam organismos simples que fermentariam o caldo.
· Autotrófica: primeiros habitantes da Terra seriam organismos simples quimiossintetizantes. Uma sustentação para essa teoria foi a descoberta recente de organismos autótrofos que vivem em condições extremas, semelhantes às da Terra primitiva (quimiolitoautotróficas ou “comedores de rocha”)
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