Canudos:
O Nordeste, na época em que ocorreu a Guerra de Canudos, estava marcado pela recorrente presença de latifúndios, de miséria e da seca. Na busca de melhores condições de vida, muitas pessoas resolveram seguir Antônio Conselheiro, homem que teve um sonho no qual recebeu a missão de construir um povoado onde ele seria o líder místico e político. Esse povoado foi “Canudos”, uma comunidade bem sucedida, todos seus moradores tinham uma função/trabalho, e condições dignas de existência; mas esse sucesso trouxe alguns inimigos para Antônio Conselheiro:
· A chefia da igreja católica, pois estavam perdendo fiéis, os quais migravam para a comunidade de Canudos.
· Os fazendeiros latifundiários, cuja mão-de-obra se dirigia a Canudos em busca de melhor qualidade de vida.
Esses rivais eram poderosos e pediram ao governo que tomasse providências a respeito da comunidade em questão, o Estado (governo da Bahia + governo federal) então fazem expedições para destruir o povoado:
- 1ª Expedição: 100 soldados (PM da Bahia), reação da população de canudos: eles não tiveram dificuldades para acabar com os soldados em questão.
- 2ª expedição: 600 soldados (PM da Bahia), novamente, sem maiores problemas para enfiar trolhas no rabo dos militares.
- 3ª expedição: 1600 soldados (exército), dessa vez a dificuldade foi um pouco maior, mas ainda assim conseguiram vencer as tropas.
- 4ª expedição: 10000 soldades (exército), dessa vez eles utilizaram estratégias como o cerco à comunidade; sem suprimentos a dificuldade era muito maior. O General Artur Oscar estava no comando.
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